Governador !

tanto suor,tanta saliva

nos palanques não retratou

tua lagrima tua cavalgada

ironizou o redentor,fraudes,crises

ó orgulho inglório te levou ao

furor.

Desajustados,população

á mente fali,!o punhado

de gira-sois cercado de sonhos

enlaçados pelo rum e porta de bar

Tua sede não e zero

tua fome não e mil

teu abrigo não se sustenta pela tua luta mas

do pão furtado do devoto

Favorecido pelo pecado

exala á fragrância do fracasso

tua reta sem meta á qual engulo!

saudades tampouco 

me recordo...

Sou daqueles que entra em agonia 

quando minha morada se conecta ao

passado,nostalgia desencanta...

Acelero! quero rebanho no berço

do holocausto irônico pra quem

generaliza o amor

o grito da fornalha! esbanja rebeldia!

quero festa que infesta o meu gozo...

quero sair da rota que me fere

com a rotina,se expresso

o extremo do supérfluo

me belisque me vomite maus modos

não arrisca por viver.

Reacredita no futuro,pois o presente

nem suspira nem acordou

pra rever 

O inimigo do acaso supos...
á mente tão nociva, uma abraço
afeto extinto não o encorajaram
ate espinhos são germinados.
E  quando induzidos ao toque inquietante
sangra mas se estanca o
coração afoito.

                   

                             

Ofício,Estudante

Caro aluno incessante é o teu

ofício pela paroxítona á geografia

complementar

o bater da caneta e o fixo olhar

que é pra não rastrear

rumo ao teu bocejar.

Regre teu futuro, apesar de não pousar

frutos no teu berço

sem falta de amar.

Rumo ao novo dia,prossigo

pelo trilho desordenado com passos

indecisos e rachados

o descaso da chuva que aponta pra 

tua seta,iludiu o jasmim cultuando

á primavera.

Remido,restrito,erguida é tua veia

teu óbvio é Sócrates no teu pautar,

mas recuse á inchada ingnorante

rival! do teu suor promissor,

não regular que ganha asas

quando tu queres desfrutar.

Luva de Camurça 

No primário recomeço era Adão incompleto tua metade

veio átona.Invocada,reluzente,deusa irrefreável 

indécises era o teu forte,que fez do Éden a paraíso carnal.

O passado que futuro buscava virou retrato a

benevolência foi á ceifa ,terra infrutífera mas ainda era

recebido por flores,com bordados e contrastes

desventuras e vidas tiro uma pra contar...

No florescer tão constante era raso 

mas inundado de abrochar 

de jasmins regojizou quem vivenciou

era um feto era um mito ao ser 

pronunciado.O beijo desenfreável

luz e semente acariciou o coração da

terra 

entre o barro é o calor

espreguiçou-se ó

óvulo .

Desprendida como pólen no ar

a fé me calçava é a penúria se 

prostrava

na assinatura da vida borrava 

constantemente,mesmo servida

com um porém me assinava

como serafim cujo,o olhar efetuava 

estrelas 

mesmo a luz ofuscada, rabiscava o

sol apagado no peito.

Sujeita á áspide por pão, para que

dure aqueda,olhar subliminar

atravessa teu peito que pulsa

maculado... 

Gozar sem cessar,beijar sem cessar

acho que sou de ferro

por que ate o amor precisa ninar

mas como diz um certo livro

ó amor tudo suporta,sinônimo exagero...

Como dizia o douto de Madureira

- Me jogo aos teus pés...

exagero é só mais uma desculpa de dizer

o quanto voce rega,zela,conserva

por algo, De forma tão expressiva!

o quanto se ridiculariza por
tal exuberância.

• Como via o mundo aos quinze anos?...influenciado por ativistas,colecionava palavrões, idéais,avisos,    se continuasse com essa longevidade de recursos sabia que poderia ter bons e maus momentos. Sempre muito incisivo,á agonia se mesclava a paixão de configurar aquilo com jeitinho...     mas á maré de uma tempestade nunca vai a favor de um barco;infelizmente é letra por letra         sangue por sangue.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              Inundações,insistem                                                                                  

imorais insultam, incriminam 

invejosos indiscretos irritam

impostores inalam  impudicícias imitam

indo intrigado inconformado, insatisfeito    

intelectuais indecentes infamam hilariamente

indulgentes iniciam hipocrisia.

Igor ingenuo insistindo iluminidade

incansável,impávido,imortal

indagou iscas,impostos indesejaveis 

identidade iconfundivel!.

imperiosos,imodificáveis! impossibilitando

igrejas!

Igor! indeciso,imóvel imagem implicante,

intolerante,importuno-á,inapreciável.

Idéias insolentes,idéias insistentes!

influenciaram?,incorporaram?

intriga!,inoja! Igor indo invicto